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Nome: Tiago Antão
Idade: 22
Cidade: Amadora
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    Brushes: Police Man





    renasci


    Tal como à lebre segue o caçador, Por montes e vales, ao frio e ao calor E mal a vê presa mais não lhe liga, Só o passo estuga desde que a persiga Ariosto, 'Orlando Furioso'

    29 dezembro, 2004

    Tem a certeza de que está a ajudar?

    Todos os dias somos confrontados com opções, a vida é feita disso mesmo... Infelizmente, nem todos temos as mesmas possibilidades, as oportunidades não estão à nossa espera a cada esquina, e não raras vezes há pessoas que são apanhadas pelas teias da exclusão social. A questão é: qual a melhor forma de as ajudar? Será que quando vemos alguém a pedir na rua o melhor que temos a fazer é sem hesitar contribuir com poucos cêntimos que seja para essa pessoa? Perante a choraminguiçe, que quase nos faz sentir culpados por termos dinheiro para comer, esta é sempre a opção mais confortável. Damos, e como diz o ditado “Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara”, a partir daí é como se tivéssemos cumprido a nossa obrigação. O apelo que faço é que sejamos inteligentes a perceber o que está por detrás de cada pedinte. É obvio que um miúdo que num português algo confuso tem num papel escrito que precisa de dinheiro para um irmão do qual supostamente cuida, mas que nunca se sabe muito bem onde está, deve levantar suspeitas. Pensemos em conjunto um bocadinho, quantos miúdos é que se lembra de ver sozinhos num café ou a comprar roupa? É evidente que uma criança não tem autonomia para fazer uma vida sozinha vivendo unicamente das ofertas das esmolas. Há sempre um adulto que tudo controla, e ainda hoje presenciei essa cena ao andar de comboio. Um adulto que recolheu o dinheiro que um rapaz até aí tinha estado a pedir, e não o senhor não parecia necessitar de ajuda... Não seria mais natural essa criança estar numa instituição se realmente estivesse só? Ah, e já agora papéis de imigrantes que têm escrito “ermãos” com “e” mas com acento, e “Abrigado” sendo obrigado uma das palavras que se aprende em qualquer língua, assim como “necessito” correctamente escrito deve-nos levar a reflectir sobre para que é que estamos a contribuir. Assim se realmente quiserem ser solidários sugiro-vos que ajudem instituições de solidariedade social dignas de confiança e possam assim saber que as vossas ajudas são realmente úteis, e se até ajuda com valores simbólicos já pensou que esse dinheiro até lhe pode ser deduzido na carga fiscal tão elevada em Portugal? Aproveito para mais uma vez deixar a sugestão do projecto cartão solidário em que com pouco dinheiro estão a contribuir para alguns dos que realmente necessitam. Não deixem de participar.

    Comments:
    Mtas vezes penso no q está por aqui descrito e evito as contribuições a este tipo de pedintes.
    Eu proprio já assisti a uma situação em cascais bastante identica à descrita, so q o sr recolhia a velhota pedinte num modesto BMW ultimo modelo!! Ridiculo, falso, injusto, nojento foi algumas das coisas q me passaram pela cabeça, mas pronto! Além de outra situaçao q mta gente conhece tb aqui em Cascais q me repugna!
    Ajude-se portanto as instituições de solidariedade social, como disse o grande Tiago Antão.
    Aquele abraço:
    Tiago Mariz
     
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